Por que a Escolha Correta é Essencial?
Saber como escolher o laringoscópio adequado é um passo decisivo para garantir segurança ao paciente e eficiência ao procedimento. Um equipamento bem selecionado contribui para intubações mais rápidas, menor risco de complicações e maior conforto para a equipe médica.
O processo de escolha deve considerar não apenas o custo, mas também as características técnicas, a compatibilidade com protocolos de esterilização e a adequação ao perfil dos pacientes atendidos — sejam adultos, crianças ou recém-nascidos.
Fatores – Chave na Seleção
Tipo de Lâmina
De acordo com o manual técnico, as lâminas podem ser retas ou curvas.
- Reta: inserida por cima da língua, direcionando a visualização da via laringotraqueal.
- Curva: inserida pelo lado da língua, empurrando-a para o lado para ampliar o campo de visão.
A escolha deve ser baseada na experiência da equipe e na indicação clínica.
Tecnologia de Visualização
O laringoscópio tradicional oferece iluminação local através de lâmpada na ponta da lâmina, acionada automaticamente ao encaixar no cabo. Para equipes que atendem casos de via aérea difícil, é possível considerar modelos com sistemas ópticos ou de vídeo, que facilitam a visualização e o ensino durante o procedimento.
Controle de Infecção
Prefira modelos autoclaváveis ou com componentes de uso único. A possibilidade de desmontar o equipamento para limpeza, desinfecção e esterilização, como descrito no manual, é fundamental para a segurança do paciente.

Material de Fabricação
Aço inoxidável é a opção recomendada pela Protec por garantir alta durabilidade, resistência à corrosão e compatibilidade com diversos métodos de esterilização, incluindo autoclave e óxido de etileno.
Um laringoscópio de qualidade, mesmo com investimento inicial maior, reduz custos de reposição e manutenção, além de evitar falhas durante o uso clínico.
Escolher o laringoscópio certo significa alinhar desempenho, segurança e durabilidade. Com base nas características do manual e nas boas práticas de controle de infecção, a decisão deve priorizar materiais resistentes, possibilidade de esterilização segura e adequação às necessidades específicas da sua equipe médica.